Angela Merkel, Theresa May, Susan Wojcicki e seus legados cheios de atitude
No mês do Dia Internacional da Mulher, os textos do Descolabs mostram toda a força que elas têm – apesar de que muitas vezes ainda recebem salários bem menores do que os homens. Pra começar, vamos com as lições das mulheres mais poderosas do mundo, segundo a Forbes.
Angela Merkel, chanceler da Alemanha (primeiro lugar na Forbes) Angela está no cargo de chanceler desde 2005, com quatro mandatos. Rumo bem diferente pra quem sonhava com a carreira de patinadora artística na infância. Poderosa até poderia ser apelido, mas na real os alemães a chamam de “mutti” (mamãe), por conta da grande confiança que ela gera no país. É conhecida por ser carrasca de países endividados e encontrou em Donald Trump uma grande barreira na questão dos problemas climáticos. A questão migratória vivida pela Europa foi uma das poucas crises que a alemã enfrentou. A lição de Angela: tem profundo conhecimento das relações de poder, ou seja, ela sabe no que se mete, e é pragmática em suas ações. A chanceler tem doutorado em física e sempre foi uma aluna dedicada.
Theresa May, primeira-ministra do Reino Unido (segundo lugar na Forbes)
Teresa estudou geografia em Oxford e, segundo colegas de universidade, ela sempre quis ocupar altos cargos no governo britânico. Theresa acabou ganhando o respeito no mundo político, inclusive entre opositores, por ter sobrevivido seis anos como ministra do Interior (um cargo sem muito destaque no Reino Unido). A primeira-ministra é reconhecida por ser uma mulher mais de ação do que de palavras.
A lição de Theresa May: focar no objetivo, apesar de todos os empecilhos que a vida apresenta. E isso até na vida pessoal, ela e seu marido, Philip May, não conseguiram ter filhos – sobre esse fato, Theresa disse a um jornal inglês: “Claro que ambos fomos afetados por isso, mas é preciso aceitarmos aquilo que a vida nos dá”.
Melinda Gates, da Fundação Bill & Melinda Gates (sexto lugar na Forbes)
Melinda sempre se destacou nos estudos e se formou em ciência da computação e economia. Melinda conheceu Bill Gates em um cerimonial da Microsoft e se casou com ele sete anos depois, em 1994. Junto com Bill, eles mantêm a Fundação Bill & Melinda Gates, uma empresa de biotecnologia sem fins lucrativos que tem fabricado novos medicamentos e vacinas para malária, tuberculose e diarreia, doenças que levam mais de dois milhões de mortes por ano no mundo.
A lição de Melinda: a mãe de Melinda sempre prezou pela educação das filhas (Melinda e mais três irmãs) porque nunca pode fazer faculdade. A filatropia chegou à vida de Melinda logo após o casamento com Bill, quando criaram a Fundação que hoje só cresce com suas ações humanitárias. Profissional bem-sucedida, mãe de três filhos e... com ações filantrópicas que melhoram a qualidade de vida de milhões de pessoas.
Susan Wojcicki, CEO do YouTube (sétimo lugar na Forbes)
O Google jamais seria o mesmo sem Susan, por vários motivos. Depois de se formar em Harvard (ela estudou história, literatura e computação – pela qual se apaixonou), Susan voltou a viver em sua casa na Califórnia e, como precisava de dinheiro, alugou sua garagem a Larry Page e Sergey Brin, os criadores do Google. Susan foi a 16a funcionária da empresa, desenvolveu o AdSense, AdWords e Google Analytics. E só então foi para o YouTube. Na real, ela passou minutos rindo com um vídeo na plataforma e insistiu para que o Google comprasse o YouTube, porque reconhecia o engajamento que os vídeos causavam nas pessoas.
A lição de Susan: ela preza pela diversidade no YouTube e garante que exista lideranças étnicas e feitas por mulheres lá e que todos tenham apoio. Susan entende que olhar para o todo também é olhar em frente!
Ana Botin, presidente do Banco Santander SA (oitavo lugar na Forbes) Ana foi educada desde sempre por seu pai, Emilio Botin, para sucedê-lo no controle do Santander. Fez faculdade em Harvard e trabalhou sete anos no banco JP Morgan. Ana é cuidadosa com sua vida privada, é casada, tem três filhos e defende a conciliação entre trabalho e vida pessoal de seus funcionários.
A lição de Ana: apesar de a profissão de banqueiro vir de família, Ana foi aprovada em unanimidade para presidir o Santander. Fala cinco línguas fluentemente e, por isso, sempre representa o banco no Fórum Econômico Mundial. Ana une sensibilidade para escolher boas equipes e firmeza nas decisões.
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