Para começarmos um diálogo, é essencial entendermos que a população negra se trata de quase 60% do nosso país, e, ainda assim, é necessário criarmos pontes entre cada um deles e as marcas, mercado de trabalho e tantos outros aspectos.
Quase 90% delas acredita essa luta não é exclusivamente dos negros, por isso, pessoas brancas também precisam ter um papel ativo. É preciso refletir também que as marcas tem um papel importante, já que ainda falta representatividade e sem ela, o diálogo não chega até a mesa do consumidor.
Parece óbvio, mas ainda precisa ser discutido, pessoas negras precisam ter os mesmos acessos e oportunidades, como em campanhas publicitárias, elas precisam estar em todo o processo, da produção ao casting, com os mais diversos biotipos e tons de pele. Atualmente, apenas 7,4% dos comerciais de televisão são protagonizados por mulheres negras.
Além desses dados, uma pesquisa realizada pelo Google em parceria com o Instituto Datafolha e a Mindset-WGSN, também identificou as principais urgências de assuntos a serem discutidos.
Inclusão no mercado do trabalho
A principal urgência apontada se dá por este ainda ser um assunto pouco discutido, já que a população negra representa 65% dos desempregados no Brasil, além disso, há um abismo salarial, onde o valor pago representa apenas 58% de pessoas declaradas brancas.
Racismo estrutural e institucional
Este assunto se baseia em como os negros se sentem representados na polícia e em campanhas publicitárias. Para mais de 60% desses entrevistados, a construção da identidade negra são mostradas de forma limitada e estereotipada.
O racismo estrutural é visto como a principal urgência dentre esses assuntos, já que 7 entre 10 negros não se sentem representados pelo governo.
Com a frase clássica de Angela Davis, podemos resumir um pouco do que é necessário:
Mais do que nunca isso ecoa e deve estar presente no nosso dia a dia. É preciso estar atento e fazer a diferença.
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