Nunca vou esquecer quando recebi a notícia do falecimento da minha tia Lu. Também não esquecerei os anos de luta dela contra o câncer.
Em minha memória nada vaga, relembro que, apesar de todo o processo doloroso e árduo, tia Lu não se arrependeu de lutar ao máximo e fazer de tudo para ser livre. E após um ano da sua ida, sinto a necessidade de falar sobre o Outubro Rosa, porque nenhuma luta é em vão.
O Outubro Rosa é um movimento internacional que surgiu na década de 90 do século XX em Nova York com a Fundação Susan G.Komen for the Cure que organizou uma corrida chamada “Race for the Cure” para arrecadar fundos para a pesquisa do câncer de mama. Durante a corrida, diversas participantes usaram as fitas rosas como forma de solidariedade e apoio às sobreviventes e às que estavam enfrentando a doença na época.
Uma pequena ação simbólica que ganhou força e tornou-se mais do que uma campanha, é um movimento que inspira e trazer consigo o objetivo de conscientização da prevenção e simbolizar a luta contra o câncer de mama, o tipo mais frequente nas mulheres em todo o mundo e o tumor que mais mata as mulheres brasileiras.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais de 17,5 mil mulheres morrem em decorrência do câncer de mama, ao ano no Brasil.
Apesar dos dados, quando diagnosticado precocemente e tratado na fase inicial da doença, as chances de cura podem chegar a mais de 90% de chances. Por essa razão, é tão importante que nós mulheres devemos não só nos conscientizar como também realizar exames e cuidados importantes:
Realizar autoexame em casa;
Ir ao ginecologista ao menos uma vez por ano;
Fazer exames de rotina periodicamente;
Realizar mamografia anualmente.
São pequenos detalhes que fazem tanta diferença na luta contra o câncer de mama, porque todo cuidado importa para a criação de um laço de conscientização para que tantas outras tias Lus possam ter a chance de ganhar essa corrida.
E, no final, o Outubro Rosa é um lembrete que podemos fazer a diferença nessa luta.
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