Uma paixão chamada esporte
- Manoela Leite

- 12 de ago. de 2024
- 4 min de leitura

Foto: Luca Castro/Fotoarena/Folhapress
O esporte faz parte da minha vida.
Eu sei. Essa é uma frase um tanto clichê, mas não existe outra melhor para definir algo que está entrelaçado com minha história antes mesmo de eu nascer.
Ambos meus pais são formados em Educação Física. Minha mãe jogou Basquete durante grande parte da sua adolescência. Meu pai tem amarrado em sua cintura a faixa preta de Judô como meu avô – e eu, como eles, tenho também minha faixa preta, mas a de Taekwondo, desde os meus quatorzes anos -, e, em sua história, tantos outros esportes que o cativaram e o cativam até hoje. Há também minha tia-avó Odila – que dizem ser muito parecida comigo – que tinha a raquete de tênis em mãos.
Não preciso dizer que o esporte é um dos pilares principais da minha família, é tão sagrado para o meu pai que, talvez, se nosso país tivesse essa paixão por qualquer modalidade, não seríamos apenas o país do futebol. Meu pai é um homem que gosta da competição, da mesma maneira que gosta da sensação de dar tudo de si em um esporte para chegar longe. De passar horas treinando, a pele escorrendo de suor, o corpo dolorido, a mente sem conseguir raciocinar, só se esforçando ao máximo para manter o foco e alcançar o que almeja no esporte: a vitória.
Foi com essa santidade chamada esporte que, aos quatro anos, minha jornada no mundo esportivo deu início no judô. Junto dele, veio à natação. Depois o Taekwondo, Handebol, Vôlei, Jiu-Jitsu, Tênis e outros que duraram apenas algumas aulas.
Dentro todas essas modalidades, a de se pensar que o meu favorito seja o Taekwondo pela faixa preta em minha cintura, mas o Tênis, o qual surgiu em minha vida em 2021, conquistou meu coração rapidamente no momento que entrei naquela quadra de saibro, empunhei a raquete em mãos e, sob o sol, treinei cansadamente com minhas pernas curtas. Apesar de ter sido um pequeno desastre pela primeira aula, eu senti aquela paixão. Aquela vontade queimante de querer treinar e jogar cada vez mais. De acompanhar partidas que duravam horas. De viver aquilo.
Eu gosto de dizer que isso é o esporte. Não é apenas a ideia de competir e dar o seu melhor. É aquela sensação que domina todo o nosso corpo. Aquele friozinho na barriga. A ansiedade e adrenalina a flor da pele que não te deixam dormir e te acompanham até a quadra. As lágrimas que acumulam nos olhos. Os seus próprios gritos de vitória ou frustração. A torcida contra ou ao seu favor. A voz na cabeça dizendo “Eu consegui”. Ou a consciência de “Preciso melhorar para o próximo jogo”. A vitória ou a derrota.
O esporte é essa paixão avassaladora que nos conquista, seja torcedor ou esportista, que faz a gente rir, vibrar, torcer e chorar, e cria essas memórias que ficam gravadas em nossa mente e por toda a história. Uma história que tece novos ídolos, novas seleções, novos troféus e medalhas, novos recordes e novos torcedores.
Mas essa história não pode ser um conto passageiro que vem de um período de duas semanas a cada quatro anos, em que debates sobre investir em esportes desaparecem com o fim das Olimpíadas, deixando a grande maioria dos nossos atletas a mercê, apenas com a própria força da vontade e paixão, sem apoio de uma nação, sem investimento.
O desinteresse das prefeituras pelos Regionais – antes um evento tão marcante que meus pais diziam que parecia uma mini Olimpíadas. O Governo não buscando integrar os esportes na vida dos jovens nas escolas e muito menos criando espaços decentes para isso, muito menos concedendo apoio aos atletas que carregam a bandeira verde e amarelo no peito. A população que se diverge com “Precisamos investir nos esportes”, mas se um atleta ganha o mínimo do estado, se revoltam, sem ter a plena noção quanto custa a vida de quem vive pelo esporte. O desinteresse da grande maioria dos canais de televisão em não mostrar outros esportes e só focar no futebol. É uma junção de fatores que se tornam uma grande pedra no caminho do esporte brasileiro.
Caio Bonfim nunca esteve tão certo quando disse “O Brasil tem dois esportes: o futebol e o que está ganhando”, porque só nos importamos com os atletas quando vencem alguém melhor ou chegam no pódio e vemos como foi seu caminho até chegar ali. Mas e depois das Olimpíadas? E todos os outros que estavam alí pelo Brasil? Tudo é esquecido com o fim das Olimpíadas.
Eu, Manoela Batista Meira Leite, quem teve a vida definida pelo esporte, vinda de uma família que o esporte é um dos pilares, que carrega essa paixão no peito, tenho o desejo – talvez um sonho – de que o Brasil não tenha apenas seus olhos nessas modalidades, nos atletas, apenas a cada quatro anos, durante duas semanas. De que, inspirados em outros países como China, Estados Unidos e Japão, invista cada vez mais em esporte, junto do apoio da população, porque o Brasil é muito mais que o país do futebol.







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