
Conheça agora os formatos de franchising e quais são suas vantagens e desvantagens e confira também o que comentamos sobre o universo franchising e suas expectativas clicando aqui e como escolher a melhor franquia para investir.

É um modelo cujo sucesso depende do fluxo de passantes.
Quanto mais atrativas forem a fachada, a vitrine e as ações de marketing, melhores são as vendas.
Melhor ponto
Próximo ao público-alvo. “Escolas de idiomas, por exemplo, funcionam bem perto de terminais de ônibus e metrô, muito usados por estudantes”, afirma Marcos Hirai, sócio diretor da consultoria GS&BGH. O perfil das lojas vizinhas precisa ser considerado.
“Para calçados e vestuário, a comparação entre vitrines é positiva”, diz.
Negócios como padarias, no entanto, devem estar sozinhos.
Gastos
Luvas, aluguel, IPTU, contas de luz, água e gás, segurança e manutenção do imóvel e da fachada.
Se o consumidor se locomove de carro, vale prever estacionamento.
“Recomenda-se contratar seguros de responsabilidade civil e de proteção de patrimônio, equipamentos e produtos”, diz Michel Cutait, consultor de shopping center e varejo na Make it Work.
Prós
- Não tem taxa de condomínio e oferece exposição permanente.
Contras - É mais sujeita a chuva, frio ou calor excessivo e precisa de um prazo mais longo para alcançar o ponto de equilíbrio.
Atenção - “Há pontos que só ãso bons em determinado período do dia ou da semana”, afirma Cutait.
Essas inconstâncias devem ser analisadas à luz das características do produto ou serviço – para uma pizzaria, por exemplo, é melhor um ponto que tenha maior fluxo à noite.

Beneficia-se do tráfego gerado pela alta concentração de pontos de venda e pelos espaços de convivência que os grandes centros comerciais oferecem.
Melhor ponto
Em shoppings cuja localização, fluxo e perfil sejam compatíveis com o público-alvo. Atente para o mix de lojas e as marcas-âncora, que impulsionavam a visitação. Analise a relação custo-benefício das opções de ponto (próximo à entrada ou à âncora, corredor, esquina, praça de alimentação ou galeria de serviços).
Gastos
CDU (Cessão do Direito de Uso) do ponto, aluguel, condomínio, fundo de promoção, ar-condicionado, seguros e despesas privativas (água, luz e internet). No shopping, o quiosque é uma opção mais enxuta. Não há cobrança de CDU. E o contrato de locação varia de uma semana a um ano (renovável).
Prós
- Concentração de público, estacionamento, serviços de segurança, limpeza e manutenção inclusos no condomínio. “O tempo médio para alcançar o ponto de equilíbrio é de 4 meses”, diz Stockler.
Contras - Supervalorização em shoppings consolidados, obrigação de se adequar a regras e horários de funcionamento, e locação mais cara devido ao condomínio e às taxas anexas. “A presença do franqueador é indispensável na negociação do aluguel”, afirma Cutait.
Atenção A concorrência é alta. Investir no marketing da loja é fundamental. “É um erro deixar tudo nas mãos do shopping só porque existe fundo de promoção”, diz Cutait.

Funciona dentro de outra operação maior e já estabelecida, que também pode ser uma franquia.
A loja pode estar atrelada a um contrato de sublocação ou ser uma segunda operação do mesmo empreendedor. O formato atrai redes de conveniência, como farmácias, cafeterias, lavanderias, lotéricas e pet shops.
Melhor ponto
Dentro de estabelecimentos comerciais que veem nesse formato a chance de oferecer serviços adicionais e comodidade ao público-alvo. Por exemplo: hospitais, laboratórios, clubes, livrarias, faculdades e megastores de construção.
Custos
Aluguel, despesas privativas (energias, água e gás, entre outras) e, se necessário, locação de espaço para estoque.
Prós - É uma opção mais barata do que lojas de rua ou shopping, com contrato de sublocação ou divisão de custos, economia com manutenção e aproveitamento da infraestrutura da loja-mãe, como estacionamento, banheiros e segurança.
Contras - Dependência do movimento da loja-mãe, risco de uma operação com problemas afetar o resultado da outra, possível desgate entre os parceiros no ponto de venda e contrato de locação atrelado ao do ponto da loja-mãe. “Qualquer coisa que aconteça com esta última pode impactar outra”, diz Stockler.
Atenção
Necessidade de respeitar os horários da loja-mãe, inclusive para receber mercadorias.
“Além disso, a franquia funciona como uma espécie de inquilina, sendo obrigada a conviver com a cultura da outra marca”, afirma Hirai.

É comum entre as microfranquias e usa a infraestrutura da residência do próprio franqueado.
Melhor ponto
Próximo ao público-alvo. “Uma operação de reforço escolar deve ficar perto de escolas. Já um home care precisa estar perto de bairros com muitos idosos”, diz Stockler.
A localização também é importante para franquias de serviços online, como a contabilidade, marketing digital ou administração de condomínios. “A distância faz diferença tanto na prospecção quanto na manutenção do serviço.”
Custos
Internet e telefone ou celular dedicados, computador e impressora, espaço para arquivo ou estoque, despesas como luz, água e gás e eventual locação de espaço de coworking para reuniões.
Prós - Baixo investimento inicial e de infraestrutura. “A ideia é usar a própria casa até onde for possível”, afirma Stockler.
Contras - Necessidade de dividir espaço com as atividades da família.
Atenção Separe os custos domésticos e da franquia e crie um fundo de reserva.
“Poucas franqueadoras falam sobre o reinvestimento, que será fundamental quando a demanda exigir ampliação do negócio”, diz Stockler.
O dinheiro poderá ser usado para aumentar a banda larga ou criar uma estação de trabalho para um funcionário.
Fonte: matéria reproduzida por Lara Silbiger, presente no Guia de Franquias (2019/2020), nº 17 - Pequenas Empresas & Grandes Negócios – Editora Globo.
Comentários