Isso vale para qualquer empresa ou tipo de negócio, seja ele pequeno, médio ou grande, se está em Bauru ou São Paulo. Existe um preço para quem não quer “surfar essa onda”. Das duas uma: ou esta pagando ou vai pagar mais rápido do que imagina.
Yasmin Namini foi a executiva que liderou o processo de transformação digital do New York Times em 2011, quando o famoso jornal passou a cobrar pelo acesso do seu conteúdo nas plataformas digitais. Na época a versão impressa já estava em declínio com a venda de publicidade e o jornal estava em busca de um novo modelo para sobreviver. O ponto principal não foi passar a cobrar, isso não é transformação, isso é apenas o final da cadeia, o elemento primordial foi a coragem para inovar em um ambiente surrado com mais de 100 anos de “mais do mesmo”.
Gerar esse conteúdo para múltiplas plataformas e com a velocidade demandada da internet, isso sim foi o ponto de virada. Se deu certo? Hoje a receita proveniente de assinaturas digitais é muito maior e cresce em ritmo acelerado quando comparado à receita de mídia impressa. Duvida? Dá um google.
Segundo Luciana Prado, diretora de mídia da Fbiz para o portal Meio e Mensagem, Yasmin contou as principais lições que aprendeu com essa transição do New York Times em 2011.
1) As pessoas estão sim dispostas a pagar por conteúdo relevante. Netflix, Spotify, Linkedin entre tantos outros estão aí para comprovar. São sucesso entre os usuários, tem suas bases crescentes e continuam criando novos “serviços” para incrementar suas receitas;
2) Consumer centric service design: a experiência de navegação e as interações com todos os serviços relacionados à marca devem ser pensadas uma a uma, de acordo com as características de cada device ou plataforma;
3) A forma de contar as histórias também mudou. Não basta mudar a forma. Exemplo: aplicar VR ao jornalismo (e não só na publicidade);
4) Todas as áreas da empresa precisam acreditar e colaborar para a transformação digital, se trata de uma mudança de cultura;
5) Como parte essencial da cultura está a competência para testar e aprender, sempre. Isso significa errar muitas vezes, talvez, a maioria das vezes, mas esse é o caminho para acertar. Sempre pensando no usuário/consumidor;
6) Produzir dados, proveniente dos usuários, e principalmente analisá-los e usá-los para revisão de rotas e tomadas de decisão diárias;
7) Ser obsessivo com os detalhes. Na navegação no mobile, pela redução de espaço, cada elemento é essencial e tem interferência na performance, mas a regra vale para todos os devices;
8) Arriscar: Você só vai saber quando você souber. Combine o risco e FAÇA!
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Abraço
Pedro Ivo 👨🚀
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